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Assistência Fraterna, Social e Espiritual

DISPENSÁRIO "EURÍPEDES BARSANUFO”

Trabalho assistencial, sob a ótica espírita, significa envolver fraternalmente o irmão e a irmã em exclusão social, auxiliando-os a compreenderem, à luz da lei de causa e efeito, os motivos dos seus sofrimentos atuais. É, ainda, servir de forma paciente, metódica, não apressada, com entendimento das limitações do próximo, para que este se liberte da ignorância e modifique, de forma paulatina e consciente, os seus comportamentos inadequados. Manual SAPSE – FEB.

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REGIMENTO INTERNO

Dispensário “Eurípedes Barsanulfo”

  1. Dos objetivos

O Dispensário Eurípedes Barsanulfo tem como objetivo desenvolver e implementar o trabalho de assistência material e espiritual às famílias em situação de carência socioeconômica, sem imposições, visando a sua promoção social e crescimento, através de diversas frentes de trabalho, desenvolvendo junto às famílias assistidas, atividades que possam servir como alternativa de geração de renda, bem como a abordagem de temas de saúde e segundo os princípios da Doutrina Espírita e da Moral Cristã.

  1.  Da coordenação

O Dispensário Eurípedes Barsanulfo terá um coordenador ao qual caberá à orientação da equipe por ele designada, e juntamente com essa equipe, estabelecerá, a indicação da capacidade de atendimento, abrangência territorial, metodologia e forma de participação das famílias beneficiárias.

3. Das atividades desenvolvidas pelo Dispensário (organograma).

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  1. Da promoção

Dispensário Eurípedes Barsanulfo promoverá, em princípio, dois encontros mensais de serviço assistencial, em horário julgado conveniente, sendo o primeiro no segundo sábado do referido mês com o objetivo de visitar as famílias assistidas em seus locais de residência e outro no último sábado do mesmo mês onde as famílias assistidas serão recebidas na casa espirita.

  1. Das visitas aos locais de moradia.

4.A - A visita residencial será no mínimo realizada em dupla, preferencialmente do sexo masculino e feminino, trajando roupas discretas e adequadas para a ocasião.

4.B - Procurar ser objetivo, fazer as anotações de acordo com o que pede na ficha cadastral e não criar expectativas junto à família visitada. exercitando a indulgencia e a tolerância às diferenças

4.C - Alternância das duplas de voluntários para realização das visitas, para trazer olhares e pontos de vista diferentes a fim de promover tomadas de decisão mais concisas para exclusão ou permanência da família dentro do recebimento da cesta básica.

4.D - Acompanhamento das visitas, classificando em: assistida(o): encontrada ou ausente. E acima de 03 visitas em que a (o) assistido(a) não foi encontrado(a) informaremos a possibilidade de corte no atendimento

 

  1. Do cadastro das famílias assistidas

 As fichas de cadastro serão analisadas por uma equipe de avaliação composta por até 5 (cinco) pessoas indicadas pela coordenação, que terão a responsabilidade de coletar os dados e informações e dar agendamento para as visitas as residências e de selecionar as famílias para próximo período.

Será realizada visita e triagem à residência das famílias por trabalhadores, em data e horário conforme o item 4.D acima citado, e que deverão ser selecionadas de acordo com as seguintes regras de conduta:

5.A - Baixa renda; desemprego, gravidez.

5.B - Ter idosos residindo no mesmo ambiente sem recebimento de benefícios.

5.C - Número de crianças e adolescentes, residentes no mesmo local.

5.D - Não ter nenhuma renda (ausência de benefícios e ou trabalho temporário)

5.F - Possuir doentes, dependentes químicos, incapazes de atividade (invalidez) na família e que residem no mesmo local.

5.G - Condições habitacionais, ou seja, maior nível de precariedade da residência;

5.H - Condições socioeconômicas, ou seja, menor capacidade de propriedade de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e automóveis;

5.I- Outros critérios poderão ser adotados conforme necessidade e aprovação da equipe de trabalhadores e da coordenação do trabalho assistencial.

5.J - O número de famílias selecionadas ficará a critério da coordenação.

6. Das competências

6.A) Cadastrar famílias em situação de vulnerabilidade, que se enquadrem nos critérios estabelecidos pelo próprio Departamento; 

6.B) Controlar e ser responsável pela distribuição das cestas de alimentos não perecíveis que são doados pelos frequentadores da Unificação Kardecista  e ou adquiridos pela equipe e distribuídos para às famílias cadastradas e que se enquadrem nos critérios estabelecidos pelo próprio departamento;
6.C) Aplicação de passes nas pessoas que assim o desejarem e realização do evangelho no lar nos dias de visitas externas.

6.D) Sugerir aos assistidos que tenham frequência às reuniões públicas da casa espírita; participação na mocidade; realização do Culto do Evangelho no lar; bem como respeitar os horários de início das atividades estabelecidas.

6.E) O controle da frequência das famílias será realizado no momento da entrega da cesta de alimentos, sendo que após 03 faltas sem posteriores justificativas, a mesma será desligada do recebimento.

6.F) Fornecer lanches às famílias cadastradas, nas dependências da Unificação Kardecista, nos dias e durante o período das atividades, considerando a longa duração de permanência dos participantes na casa e o grande número de adultos com doenças e/ou debilitados, bem como o grande número de crianças. Este lanche será simples, composto de biscoitos, leite, chá e café na chegada, além de pães recheados, bolos e refrigerante ao final das atividades.

6.G) Fazer palestras dentro dos princípios básicos da Doutrina Espírita e da Moral Cristã para os assistidos bem como estudos e cursos para trabalhadores da equipe.
6.H) Distribuições de roupas/ sapatos / utensílios para casa, arrecadados por doações.  

6.I) Também são oferecidos enxovais para as gestantes e fraldas descartáveis.

6.J) Serão distribuídos em forma de doações, livros para as crianças e adultos. Livros estes que previamente serão selecionados para assegurar uma leitura de boa qualidade.

6.K) Fornecer às crianças e jovens filhos das mães cadastradas no programa de Assistência Social enquanto perdurarem o atendimento às suas famílias evangelização, com textos, histórias e desenhos voltados para os ensinamentos cristãos, visando o desenvolvimento integral da criança e do adolescente. Como incentivo ao comparecimento dessas crianças às atividades, é fornecido o passe para o transporte público de ónibus.

6.L) Fornecer as Cestas de Natal às famílias cadastradas e que se enquadrem nos critérios estabelecidos pelo próprio Departamento;

6.M) Serão realizadas as assistências: jurídica, espiritual, material, psicológica e profissionalizante; através do trabalho voluntário dos profissionais que integram a equipe de trabalhadores do grupo assistencial com a finalidade de orientar, esclarecer e beneficiar às famílias assistidas.

6.N) A entrada dos atendidos após o horário estabelecido para o início das atividades, será permitida com justificativas e o assistido será orientado a não se atrasar novamente, com o risco de ser desligado.


6.O) Sempre que a coordenação achar necessário, serão realizados cursos e reuniões como forma de recrutar, preparar, treinar colaboradores para o Departamento que deverão se mostrar disponíveis para comparecer a essas atividades, visto que isto cooperará para o melhor funcionamento das ações assistenciais propostas pelo grupo.

6.P) Eventualmente poderão ser firmadas parcerias com instituições e empresas públicas e privadas, na tentativa de melhor suprir as necessidades das famílias assistidas, com consulta prévia e aprovação da diretoria executiva da Unificação Kardecista.

6.Q) O departamento ao realizar sua atuação efetiva junto às famílias beneficiárias deverá incentivar ainda, dentro do possível, o assistido e sua família a providenciar documentos faltantes, escolas ou cursos de alfabetização para si e os familiares e manutenção das crianças e adolescentes na escola, dentre outras orientações de inclusão e melhoria da sua condição social.

 

7. Dos voluntários

É esperado que o trabalhador se atente à:  

Empatia: mais do que oferecer ajuda, é preciso saber se colocar no lugar do outro

Respeito e tolerância com os colegas de trabalho e com as famílias assistidas.

Disciplina e humildade para entender que cada pessoa é diferente e que a união de todas é que faz a diferença.

Disponibilidade: além de comprometido, um voluntário também deve ser disponível.

 

8. Dos recursos

8.1 - Toda doação (roupas, sapatos, eletrodomésticos, móveis, livros, brinquedos etc.) que chegar para o grupo do Dispensário Eurípedes Barsanulfo será submetido a triagem para certificar das condições de uso e serão repassados aos assistidos como doações.

8.2 - Eventualmente a equipe do Dispensário Eurípedes Barsanulfo poderá realizar campanhas de arrecadação direcionadas a datas e necessidades específicas (natal solidário com apadrinhamento das crianças, dia das crianças, doações de livros, bazar de artesanato, material escolar, etc).

 

 

9. Das disposições gerais.

Para dar cumprimento a esse objetivo, ocupar-se-á das seguintes obrigações.

9.A – Limpeza de todo o espaço físico utilizado da Casa espirita;

9.B – Organização da cozinha sempre que houver necessidade de preparo de alimentos;

9.C – Manutenção e conservação de móveis e do imóvel;

9.D - Todo trabalhador da equipe que participar das visitas aos locais de moradia das famílias tem por obrigatoriedade enviar o relatório de visita ao responsável por receber e arquivá-los.

9.E – Previamente ao início dos trabalhos no último sábado de cada mês será feita uma reunião com a equipe de trabalhadores com o objetivo de relatarmos as impressões obtidas no dia de visitas às residências das famílias assistidas, bem como definir o desligamento e/ou a admissão de famílias.

9.F - Iniciar e encerrar todas as reuniões com uma prece, com todos os trabalhadores presentes.

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